sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus 2011 (vai-te embora, sem saudades) Olá 2012

Esqueçam 2011 - Recomecemos de novo em 2012

Have a Nice day  - façam o favor de serem felizes

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Frozen Planet

Mais uma série com a qualidade da BBC

A BBC guardou o melhor para o fim do ano. Planeta Gelado, é mais um excelente mini-documentário, narrado pelo mitico David Attenborough.
Não sei a vossa disponibilidade actual, mas se puderem ver, sacar, comprar mais tarde, ou tudo junto como vou fazer, não hesitem.
Composto por apenas 7 episódios narra a história do nosso planeta tanto no Ártico, como na Antártica. Gravado em HD com imagens únicas.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Milagre de Natal - Criança sobrevive a queda de 40 metros

Em Portugal não se fala de outra coisa...

Precisamos assim tanto de milagres? Uma mulher, de 34 anos, pára o seu carro no viaduto, agarra na sua filha e atira-se para a morte certa duma altura com mais de 40 metros.
Ao chegarem ao local, os médicos e bombeiros depararam-se com um milagre. O corpo da mãe aparou a queda da filha e esta sobreviveu apenas com uma perna partida. Neste momento está livre de perigo. Isto na véspera de Natal.

Milagre dizem as pessoas, as televisões e os jornais. Mas ninguém fala no óbvio...
O que levou uma mulher professora, culta, inteligente e jovem, atirar-se de um viaduto com a sua filha?
Andava com depressão? Não se tratou? Estava divorciada e o Pai não tinha custódia da filha? Deram-na a uma mulher deprimida que já tentara a morte?
Ninguém fala ou pensou a depressão e infelicidade profunda desta mulher? A criança tem 20 meses.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bag of Bones - Feliz Natal

Mini-série de 2 episódios

Não resisti em partilhar aqui uma mini-série de culto de Stephen King "Bag of Bones" (saco de ossos). Interpretada por Pierce Brosnan. Considerada já uma das melhores séries do ano. Legendas em português. Um Feliz Natal, são os meus desejos.



domingo, 18 de dezembro de 2011

Os melhores filmes de 2011

Foi um ano rico em cinema, com lançamentos variados. Pode-se dizer que este ano foi o ano do terror, tal a variedade e quantidade de filmes deste tipo.
No entanto a maior surpresa foi a quantidade de filmes secundários de qualidade, aqueles que ninguém aposta. Tivemos desilusões e tivemos grandes filmes, no geral foi um ano superior a 2010, com melhores lançamentos.

A Arvore - Um drama Australiano do outro mundo

Julie Bertucelli é uma realizadora francesa. No entanto, realizou este pequeno filme, com produção australiana. O filme retrata o drama de uma familia que sofre a perda de um familiar (o Pai) e cada um reage à sua maneira. Excelentemente bem escrito, realizado e interpretado, uma grande surpresa e uma joia, ver a pequena criança que crê o espirito do pai estar numa velha figueira. Magia do cinema em acção.

127 Horas - O filme choque do ano

Um filme do oscarizado Danny Boyle. Uma história verídica sobre um acidente de um rapaz que cai numa ravina e fica com o braço preso numa rocha. O pior acontece, quando tem que tomar uma decisão e decide cortar o braço direito com um pequeno canivete. Muitos espectadores sairam a meio do filme tal a dimensão dramática das imagens. James Franco com uma excelente interpretação.

A dupla perfeita para - A minha versão do amor

A mais bela comédia do ano. Barney Panofsky (Paul Giamatti) é um homem com uma maneira muito própria de ver o mundo. Aos 65 anos, a tentar superar o fim do seu terceiro casamento, sente-se só e infeliz, sem nada que o moralize. É então que começa a reflectir sobre o passado, fazendo uma retrospectiva dos mais importantes acontecimentos das últimas três décadas da sua vida, imaginando como tudo poderia ter sido diferente. Uma comédia dramática, narrada na primeira pessoa, de Richard J. Lewis e baseada na obra homónima de Mordecai Richler. No elenco, Dustin Hoffman, Atom Egoyan, Minnie Driver, Rosamund Pike e Rachelle Lefevre.

Meia Noite em Paris - O filme mágico de Woody Allen

Gil e Inez (Owen Wilson e Rachel McAdams) estão noivos e de visita a Paris. De casamento marcado, eles têm ainda algumas dificuldades em acertar agulhas no que diz respeito à vida em comum. Ele é um argumentista de Hollywood com "síndroma da Idade de Ouro" que sonha viver em Paris e escrever o romance da sua vida seguindo os parâmetros dos grandes escritores da história da literatura. Já ela é uma mulher pragmática que aspira a uma vida estável e luxuosa em Malibu, nos EUA. Uma noite, embriagado pela beleza da cidade (e algum vinho), Gil perde-se na cidade e vive a mais extraordinária experiência da sua vida num encontro com personagens que ele julgava existir apenas nos livros e que o farão reformular toda a sua existência.
Uma comédia romântica que marca o regresso de Woody Allen ao seu registo habitual, e que conta ainda com as participações de Marion Cotillard, Léa Seydoux, Carla Bruni, Michael Sheen, Kurt Fuller, Kathy Bates e Adrien Brody.

Hanna - O filme de acção do ano!

Hanna (Saoirse Ronan), de 16 anos, cresceu com o pai, Erik Heller (Eric Bana), no alheamento de uma floresta finlandesa. Antigo espião da CIA, Heller treina-a desde os dois anos para ser uma assassina de elite. Quando conscientemente se deixa capturar, é levada para a agência onde, percebendo o perigo que corre - e usando as suas capacidades extraordinárias -, executa uma agente e foge. No seu encalço segue a implacável Marissa Wiegler (Cate Blanchett), cujo único objectivo é capturá-la e eliminar o seu pai. A trama adensa-se quando a rapariga percebe que a sua força e resistência excepcionais são mais do que treino intensivo e que o que está em causa pode ser algo muito mais complexo do que ela alguma vez poderia suspeitar...

Rango - Banda desenhada a surpreender

Uma das surpresas do ano. Um filme mágico, cómico e diferente.
Habituado às mordomias de um animal de estimação, um pacato camaleão (voz de Johnny Depp) sonha com grandes aventuras... até que um acidente de automóvel o lança numa crise de identidade que quase lhe retira o gosto pela vida e o leva a Vila Poeira, cidade do Oeste Selvagem onde a luta pela sobrevivência é o que se pode chamar "o prato do dia". Com uma população a viver aterrorizada por bandidos impiedosos, o camaleão reinventa-se como Rango, herói à antiga que se torna na última esperança de uma cidade que praticamente o força a ocupar o lugar de xerife. E é assim que ele compreende que chegou o grande momento da sua vida... Esta paródia afectuosa aos westerns marca a estreia nos filmes de animação do realizador Gore Verbinski (Obrigatório ver na versão original, muito superior à Portuguesa)

Indomável. Um Western - Raro estes dias!

Este um dos melhores do ano. Mattie Ross (Hailee Steinfeld) tem 14 anos e uma personalidade invejável. Depois do assassinato do seu pai pelo traidor Tom Chaney (Josh Brolin), seu empregado, ela jura vingar-se. Para isso contrata Rooster Cogburn (Jeff Bridges), um marshal alcoólico, famoso pelos seus métodos impiedosos mas muito eficazes. Mas Tom tem também no seu encalço LaBoeuf (Matt Damon), um ranger do Texas verborreico e arrogante, mas de grande determinação, que acaba por se juntar a Mattie e Rooster na caça ao homem. Mas a relação entre os três será difícil e, também por isso, muitas cabeças irão rolar... Realizado pelos irmãos Coen

A Dívida - O melhor estava para vir

Um filme que apareceu na recta final do ano, mas que filme! Espionagem à moda antiga.
Em 1966, Rachel Singer, David Peretz e Stephan Gold, três jovens agentes do Mossad, conseguem capturar Dieter Vogel, apelidado de "cirurgião de Birkenau", um médico nazi responsável pela atroz desfiguração e morte de centenas de pessoas, que seria posteriormente transferido para Israel e julgado pelos seus crimes. Porém, ao tentar a fuga, ele é supostamente abatido e os três regressam a Israel onde são recebidos com louvor.
Trinta anos após o sucedido, Sarah (Romi Aboulafia), filha de Rachel e David, publica um livro onde relata a missão daqueles que foram sempre considerados heróis de uma nação. É então que é revelada a existência de um homem internado num hospital psiquiátrico ucraniano que afirma ser o verdadeiro "cirurgião de Birkenau", que todos julgavam morto.
A revelação põe em causa o sucesso de uma missão que se acreditou ser bem sucedida, assim como a credibilidade dos agentes e dos próprios serviços secretos israelitas. Agora, cabe a Rachel viajar até Kiev em busca de Vogel e, de uma maneira ou de outra, emendar os erros do passado.

Hereafter - Clint Eastwood ofereceu-nos mais uma obra prima

Três pessoas, distantes entre si, estão unidas pela morte. Nos EUA, George (Matt Damon) vive atormentado pelas capacidades paranormais que revela desde muito jovem. Do outro lado do Atlântico, em França, a jornalista Marie (Cécile de France) tenta lidar com o trauma de ter sobrevivido ao tsunami de 2004 no Sudeste asiático. Enquanto isso, em Inglaterra, o pequeno Marcus (George e Frankie McLaren) não consegue lidar com a trágica morte do irmão gémeo. Apesar das suas vidas tão distantes, os seus caminhos cruzar-se-ão...

O Filme do ano é:
O Discurso do Rei - Sem supresa ou talvez não

Uma história veridica e emocionante. Desde os cinco anos que Bertie (Colin Firth), Duque de York e segundo filho do rei Jorge V de Inglaterra (Michael Gambon), sofre de gaguez, algo que sempre abalou a sua auto-estima. Depois do embaraçoso discurso de encerramento da Exposição do Império Britânico em Wembley, a 31 de Outubro de 1925, Bertie, pressionado por Isabel (Helena Bonham Carter), futura rainha-mãe e sua esposa, começa a consultar Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala pouco convencional. Em Janeiro de 1936, o rei Jorge V morre e é o seu irmão Eduardo quem ascende ao trono até, menos de um ano depois, abdicar por amor a uma americana divorciada em favor de Bertie. Hesitante perante o peso da responsabilidade e obcecado em ser monarca digno do reino, o novo rei apoia-se em Logue, que o ajuda a superar a gaguez.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Adele - O Album do Ano

O melhor do ano

A revista Time considerou este o albúm do ano. A cantora tem vendido milhões e prémios atrás de prémios. Cá para nós, nem precisava da Time Magazine. É mesmo o melhor do ano.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Novo Visual

Ao fim de 3 anos, já era tempo


Já andava há algum tempo a pensar fazer mudanças no blog, aproximá-lo mais graficamente do http://911lb.blogspot.com/ e do http://asmaisbelascasas.blogspot.com/
Creio que ficou bonito até porque visualmente o antigo já causava algum cansaço. Ano novo, vida nova para Leroy Brown...
Espero que seja do vosso agrado.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Actores do Ano na Televisão

Jessica Lange - Estratosférica em American Horror Story

Um dos principais papeis, valem a esta veterana actriz um papel de relevo numa das séries do ano. A série só ficou a ganhar com a sua interpretação que é algo de excepcional. Só para a ver vale a série.

Kelsey Grammer - Um Politico intratável e uma actuação de luxo.

Boss, é a nova série sobre politica do momento na televisão. Habituados a ver este actor noutro estilo televisivo (comédia), foi com enorme prazer que o vi noutra área (drama) a rebentar com todas as escalas da interpretação. A cena final do penúltimo episódio, em que telefona á sua filha destroçado e diz que a ama, ficou na retina. Grande, grande...

Scott Wilson - Elevou The Walking Dead para outro patamar

Este actor veterano veio trazer a série a um outro nível. Um papel importantíssimo a acrescentar mais drama e autoridade. O argumento ajudou, mas Scott fez a série avançar para uma categoria que não se viu o ano passado.

Peter Dinklage - Pequeno no tamanho, enorme actor

Uma das curiosidades de Game of Thrones, era ver a interpretação deste grande actor. As espectativas não sairam furadas. Pelo contrário. Venceu um Emmy e criou uma das mais crediveis personagens da série.

Colm Meaney - A surpresa do ano em Hell on Wheels

Este actor Irlandês foi a surpresa do final do ano. A série era aguardada com espectativa, mas a nível de actores era uma folha em branco. Quem o viu noutros papeis, é um regalo para os olhos a sua interpretação tão diferente de outros papeis. Reinventou-se.

John Hanna - Um Julius César na interpretação.

Spartacus ficou a perder não só com o falecimento de Andy na vida real, mas principal com o desaparecimento de Batiatus, interpretado por John Hanna.
Ver a série sem ele vai necessitar adaptação, porque todo o suporte dramático vinha desta personagem. A comprová-lo a prequela "God´s Of The Arena".

sábado, 10 de dezembro de 2011

Jogos do Ano

John Marston - O novo cowboy insolente

Ok, podem não ser todos jogos de 2011, mas foram os jogos que eu tive o prazer de jogar este ano. Por isso fica aqui o registo. Comecemos pelo óbvio. O melhor de todos.

Red Dead Redemption esmagou toda a concorrência e com isso a sua produtora Rockstar Games ficou igualmente a ganhar.  Este jogo além de ter tido uma jogatibilidade bastante interessante e uns gráficos perfeitos, tem no seu argumento, diálogos e homenagens ao verdadeiro western a sua força. Nada me deu mais prazer de jogar este ano, um jogo que me transportou para o mundo da fantasia e me deixou fazer parte desse mundo. As cenas finais de John Marston são de antologia. 

Alan Wake - Um escritor com problemas para resolver

A Remedy Entertainment teve um ano em cheio com este jogo. Demorou a arrancar, mas entrou em velocidade de cruzeiro, entrando em numeros de vendas que justificam um 2º capitulo. O jogo foi o melhor do genero, horror psicológico, onde a escuridão e a importância da luz são uma constante. saltos no sofá e arrepios na espinha a toda a hora. Excelentes gráficos, cores e argumento. Um mimo de jogo.

Splinter Cell Conviction - Sam Fischer um herói de acção

Só o facto da Ubisoft ter contratado Michael Ironside para a voz de Sam Ficher, vale a pena comprar qualquer jogo. Este será talvez o melhor jogo da saga que terá continuação para o ano de 2012 com o Retribuition.
Gráficos, diálogos e o modo camuflagem e outras novas técnicas excelentes. O melhor do ano no que toca a acção e espionagem.

L.A. Noire - Um passo em frente em termos tecnológicos.

Outro jogo da Rockstar Games. Foi dos mais caros de produzir, onde foi inventado para o jogo um novo modo de captação de imagem. Foram contratados 20 actores de várias séries de televisão, conhecidos do grande público, como Mad Men, Fringe, The Sopranos ou Heroes.
O Jogo é uma delicia de se jogar onde somos transportados até ao ano de 1947. Gráficos de sonho, com excelente banda sonora, diálogos e argumento. Bastante envolvente e viciante. O meu último jogo do ano e um dos melhores.

Halo Reach - Tinha tudo para ser o melhor do ano

A Bungie queria despedir-se em grande e construir um jogo épico. O problema foi ter feito um anterior (ODST) tão bom ou melhor que Reach. O jogo nada mais é que uma prequela do primeiro halo. Com mais 10 anos de tecnologias e efeitos especiais. Podia ser épico se não fosse tão repetitivo na sua jogatibilidade, porque no resto é perfeito. Um final inesperado, com um grande ponto de interrogação no fim.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mensagem na Garrafa chega aos Açores

A garrafa foi descoberta ao largo da ilha Terceira

Curtis Kipple é um rapaz de 10 anos que reside em Brockport, uma pequena cidade no estado de Nova Iorque. A mensagem que escreveu numa garrafa e foi colocada no Oceano Atlêntico, viajou 8 meses e mais de 4000 quilómetros para ser recolhida por dois pescadores ao largo da ilha Terceira, nos Açores
A mensagem fazia parte de um projeto inovador criado pelo professor do quarto ano na escola Fred W. Hill, Chris Albrecht, para ensinar aos seus alunos conceitos de língua e de geografia.
Os alunos demoraram "um mês" a escrever as cartas que depois foram atiradas para no Estreito do Golfo, em março. Contudo, o professor nunca pensou que as garrafas fossem realmente encontradas por alguém. "É uma sensação verdadeiramente incrível", confessou.

Olhos vidrados
A criança no centro da história, Curtis Kipple, não podia ser mais lacónica quanto ao conteúdo da mensagem: "Escrevi sobre videojogos e de como gosto de jogar futebol americano com o meu pai", afirmou em declarações ao "Democrat and Chronicle". Estaria longe de imaginar o quanto os seus gostos viajariam.
Foi um email que chegou à escola Fred W. Hill que ofereceu toda uma nova dimensão ao projeto. "O meu irmão e o meu pai acordaram cedo e foram para o mar apanhar um peixe muito comum nesta zona e encontraram uma garrafa com uma mensagem de um rapaz chamado Curtis Kipple", escreveu a açoriana Ana Ponte, de 25 anos, para alegria e emoção de todos.
O professor Chris Albrecht revelou que Curtis Kipple ficou com os "olhos vidrados" de emoção quando lhe contou que a sua carta tinha sido descoberta nos Açores.
"Cerca de 80% dos meus alunos nunca viram o mar. Que a garrafa do Curtis tenha conseguido atravessar o Oceano Atlântico é assombroso", afirmou Chris Albrecht.

Fonte: Jornal Expresso.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dezembro - Mês de Balanço

Game of Thrones - A estreia do ano na televisão

E num instante chegámos a Dezembro. Altura ideal para fazer um balanço do melhor que tivemos em 2011. Cinema, Televisão, Jogos, entre outras coisas.

Comecemos pelo pequeno ecrãn. 2011 foi um ano de transição. Nunca se estreou e renovou tanta série como este ano. Rico em produções de luxo e originalidade. Pela primeira vez, começou-se a investir na televisão, como no cinema. Talvez sinais da crise mundial que atravessamos, não sei, mas a verdade é que nunca tanto foi investido nessa industria, tanto em termos de produção, como meios humanos, escrita e realização.
Segui ao longo deste ano "apenas" 30 séries das quais creio que se destacam das outras. Dirão alguns;
-" Então, mas isso são meros 10% das cerca de 300 séries que são emitidas anualmente..."
Pois é, mas cada um dá aquilo que pode, quando assim é...
Tivemos imensas estreia este ano. Um ano rico para a televisão. Muitas promessas e grandes investimentos, pena que mais de metade não tenha visto esse investimento retornado e muitas dessas promessas ruiram logo ao fim de poucos episódios, outras arrastaram-se até ao final das suas temporadas.

Comecemos pelas boas surpresas - As melhores estreias:.

Game of Thrones é para mim a estreia do ano e a melhor surpresa. Excelente adaptação dos livros para a televisão, muito bem realizada e um leque de actores de categoria. Excelente final, só pecou pelas poucas e inexplicáveis cenas de batalhas.

O melhor estava guardado para o fim

Hell on Wheels - Estreou em Novembro e é caso para dizer que pegou desde o inicio. Um western é sempre dificil de passar para a televisão, dos temas mais dificeis de escrever, mas creio que a AMC, habituou-nos a grandes lançamentos e de grande qualidade. Uma série obrigatóriamente de seguir e de recomendar. Único pecado é os episódios "só" durarem 45 minutos...

Surpreendeu pela qualidade

A Gifted Man era umas das minhas séries mais esperadas, mas nunca pensei que me marcasse dessa maneira. Digamos que esperava que fosse boa, mas não tanto, por isso foi uma agradável surpresa. Com muitos actores vindos do cinema, bem escrita e com diálogos e histórias muito ricas.

Mais uma série a vir no fim do ano

Grimm começou com pezinhos de lã e fixou-se duma maneira sólida e veio para ficar. Não se pode afirmar que seja assim tão original com o tema do sobrenatural, mas a maneira como o faz já é outra história. muito bem pensada, com uns diálogos leves e com algum humor a contrastar com o tema. Esplêndido.

Quem não adora este "cão"?

Wilfred foi a única comédia que consegui ver este ano. Vi algumas mas nada como isto. Um humor tão bizarro e anormal foram o suficiente para esperar ansiosamente semana a semana por cada episódio. O contraste entre as duas principais personagens era tão relevante como irritante. Genial as sessões de fumo na cave. Inesquecivel.

Caiu como uma bomba

American Horror Story. Ninguém esperava este sucesso imediato, nem eu. Alguns exageros iniciais passaram incólumes, mas com o tempo a série ganhou maturidade. Ao fim de algum tempo até nós próprios duvidamos da nossa saniedade mental. Muito bem escrita e realizada, com grandes diálogos e um elenco do outro mundo. Jessica Lange doutro planeta.

Person of Interest - Uma dupla para relembrar

Person of Interest já começara a ser falada na internet, ainda nem se sabia a dupla de actores escolhidos para interpretá-la. O minimo que se pode dizer é que foi excelente. Um regalo para os olhos e um carisma enorme de ambos actores. Como se não bastasse temos histórias diferentes com a qualidade que se lhes reconhece. Tiro o chapéu aos argumentistas, não é fácil manter o interesse sem mudar o objectivo principal da série. Touché.

Kelsey Gramer - The Boss

The Boss não estava na minha agenda como série a seguir. No entanto Kelsey Gramer merecia a consideração. Bendita a hora que o fiz. Só para o ver a actuar vale ver tudo. Genial a sua interpretação da personagem tão diferente de tudo que ele fez habitualmente na televisão. O tema politico ajuda a dar carga emocional, mas está tão bem argumentada que chega a ser irresistivel.

As más surpresas, as piores estreias ;

Tanta parra e tão pouca uva

Falling Skies era uma das séries mais apetecidas do ano. Talvez por isso a desilusão tenha sido maior. Falava-se em grandes investimentos na produção e foi tudo um fiasco, com efeitos especiais de segunda, algumas situações de fazer chorar de tão mal filmadas e diálogos muito fracos. Valeram os actores que se esforçaram por salvar a série.

 Uma ideia tão boa e afinal...

Terra Nova tinha tudo para ser a série do ano. A melhor ideia, produção, cenários de sonho, actores, etc. Afinal depois da estreia, parecia que estavamos em qualquer cidade do século XX com pouca imaginação para explorar o tema criado e a falta de ideias e credibilidade de algumas personagens começara a desacreditar a série. Mesmo se balançou agora para o fim, a maneira como deixaram escapar a possibilidade de fazer algo inesquecivel foi imperdoável. Fazer render o peixe nem sempre é a melhor opção.

Glamour aqui não resultou

Pan Am era um sucesso anunciado. Um certo Mad Men aéreo com drama e peripécia que chegue. No entanto cedo se verificou que a coisa estava complicada de agradar e a procura pela perfeição, complicou em demasia a ambição da série. não pegou, nem agarrou. Antes pelo contrário.

Demasiada fantasia?

Once Upon a Time não tem sido exactamente uma desilusão, apenas porque não sabia bem o que ia apanhar. O enredo da história tem demorado a pegar e tenho receio que tanta imaginação comece a baralhar as pessoas. Às vezes as coisas mais simples são as melhores, mas não sei se seria possível aqui.

Séries de culto, o melhor do ano:

Nada superou Spartacus, mesmo sendo prequela

Gods Of The Arena era uma simples prequela com poucos episódios. No entanto provou ser muito mais que isso. Preparou os telespectadores para a segunda temporada, desfez todas as dúvidas do passado e provou que existe mais em Spartacus, mesmo sem Batiatus e Andy...

Nunca sabemos exactamente o que esperar daqui

The Walking Dead já faz parte do imaginário de toda a gente. A mudança de ritmo e ambiente para a nova temporada foi feita magistralmente, mas nem isso diminuiu a matança, crueldade e angústia. Tudo muito bem realizado e interpretado.
Este ano não vou esquecer o final do sétimo episódio com a matança no celeiro. Nunca se fez algo assim na televisão.

Só não gosto da côr do casaco do Mr Al Capone...

Boardwalk Empire arrisca-se a ser a melhor série de sempre na televisão. Pena ser direccionada a um certo público alvo e a uma certa faixa etária. De resto não consigo apontar-lhe um defeito. O elenco é qualquer coisa de fenomenal, a realização e a produção. Banda sonora...
Esta segunda temporada tem sido menos cirurgica que a primeira, mas a qualidade e o adn está todo lá.

Mad Men termina sempre cedo demais

Este ano foi o ano da descoberta de Mad Men para mim. Felizmente consegui ver tudo na totalidade, episódio por episódio, temporada por temporada. Para mim é capaz de ser a mais bem escrita do momento. Glamour, sedução e o mundo da publicidade nos anos 60. Fala-se de tudo e fala-se de nada, a diferença está na maneira como se faz. Com classe.

O final da temporada foi um marco na tv

Breaking Bad caminha a passos largos para o final e pode-se até afirmar que esta não foi a melhor das temporadas, mas a verdade é que já ninguém vive sem ela. A sequência final desta temporada foi um marco na televisão. A maneira como é escrita e interpretada não tem paralelo. Os diálogos são únicos e nunca sabemos bem se devemos acreditar nas coisas que vemos e lemos. Uma série de culto que marcou o ano como sempre fez e bem.

As desilusões, o pior do ano:

Um caso de estudo

Supernatural é dificil entender como chegaram a um ponto em que já não se sabe o que mais inventar. Amo Supernatural e continuo a seguir as peripécias dos irmãos Winchester, mas o facto é que reconheço que deviam ter acabado por cima com dignidade que as personagens merecem. Será que estou assim tão errado?

Está a perder a magia

Santuary é daquelas séries que é dificil falar. Não só porque amamos as personagens, porque é dificil não gostar. No entanto esta última temporada aconteceram coisas que não gostei e creio que a série caiu imenso de qualidade com falta de imaginação. Cenas lésbicas totalmente despropositadas, personagens a cantar no meio da tragédia, perda de personagens vitais, enfim, uma sangria. Pena.


Tremenda desilusão o cancelamento da série

Stargate Universe não merecia este destino. Apesar de explorar mal o tema, tinha bastante qualidade e originalidade para continuar. Isto sem contar que era a única do género na televisão. Nunca mais tivemos um drama espacial e que falta ele faz. Soube terminar com classe

Podia falar de Mentalista, The Good Wife, Body of Proof, tudo séries de classe, mas parece-me que estas foram as essenciais que marcaram o ano, cada uma da sua maneira. Para o ano temos mais.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sebastian Vettel e Red Bull de Parabéns

Um ano dominado pela Red Bull

Terminado mais um campeonato do mundo de F1, em Interlagos a impressão que fica é que tivemos um dos anos mais aborrecidos de sempre. Acho que mais que 2004, ano dominado pela Ferrari e Schumacher. A vitória no titulo de pilotos e construtores não sofre contestação. Fica o sabor amargo pela fraca prestação da Ferrari e pelas mudanças constantes dos acordos técnicos e regulamentos. KERS, DRS, enfim, motores mais fracos e aerodinâmica controlada. Carros parecem cada vez mais uns Karts, com pneuzinhos de bicicleta. Serei eu o único com saudades dos anos 80? Motores V12 com 1000 cavalos?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

The Walking Dead - Ponto de Rebuçado

Pretty Much Dead Already. 7º episódio. O Auge da série.

Para quem ainda não viu o episódio, não se preocupe que não vou relatar aqui os pormenores, mas não posso deixar passar em claro, um dos momentos mais fortes da série e da televisão em geral. Esta série tem o condão de provocar momentos stressantes como poucas e neste episódio fez valer todos os seus pergaminhos. Excelentemente bem escrita e realizada, atingimos o pico neste episódio com um final frenético e angustiante. Para quem procura emoções fortes, não precisa procurar mais. The Walking Dead, a par de Spartacus, é a série mais honesta, directa e rígida na televisão neste momento. Grande qualidade, sem momentos de enrolanço e com uma narrativa constante e directa. Dirigida a um público com estômago forte, nem todos irão concordar com as minhas palavras, mas definitivamente não falo só de mortos - vivos. Falamos de apocalipse, falamos de desgraça, de relações humanas em stress puro e falamos de amor. O maior elogio que posso dar a esta série, é que suplantou em muitos casos a banda desenhada. Uma adaptação crente e evolutiva.
Iremos ter agora um intervalo entre o penúltimo e o último episódio (erro tremendo) irá cortar um pouco o trauma final. Mas acredito que valerá a espera.
Se ainda não viu este penultimo episódio...prepare-se e bem....