segunda-feira, 31 de março de 2014

The Walking Dead - Season Finale

Terminou ontem a temporada de TWD

Falo ainda sem saber o final da temporada de The Walking Dead. No entanto passados 15 episódios convém fazer um apanhado daquela que é já considerada para muitos uma série de culto.
A temporada pode dividir-se em 2 partes distintas.
A 1ª parte com o grupo na prisão a tentar sobreviver com doenças e ataques exteriores, teve o seu ponto mais alto quando o grupo do "governador" invadiu as instalações e vingou-se da humilhação que passou no final da temporada passada. Os primeiros 8 episódios foram de uma qualidade extrema, principalmente o primeiro que foi até o mais visto do canal que exibe a série.
Aconteça o que acontecer nesta season finale, a série ficou irremediávelmente marcada com a morte de 2 personagens chave que são actores marcantes. Falamos do governador e do Hershel.
A 2ª parte recomeça com o grupo separado e foi como um baralhar de cartas e dar de novo. Perdeu-se imenso tempo a "cozinhar" histórias para os diversos grupos até a uma hipotetica reunião geral no "terminus". Não sei se a série será fiel ao argumento da banda desenhada, mas acho que esta segunda parte foi bastante inferior em todos os aspectos. Com a excepção do penúltimo episódio, tivemos alguns episódios bem abaixo daquilo que nos habituaram ao longo destes anos.
Por isso e depois de um final espectacular e dramático de uma mid season, espera-se muito mais da final da série. Os produtores apostam agora em finais para tudo. Inventaram as mid seasons que partem em dois a história e não falo só de TWD. Tornou-se normal. Não sei se ficámos a ganhar mas pelo menos com TWD nem podemos respirar. Neste caso nem é por demasiado thriller, mais ansiedade.
Só este último episódio me dirá se tenho razão, esperemos. No entanto sinto já saudades.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Resurrection - A estreia do ano?

Continuam a surgir séries de grande qualidade/originalidade

Este será um dos melhores anos para a televisão. Se tivermos em conta o número de séries novas que vão estrear, a sua história e principalmente o seu elenco, veremos que cada vez mais, os canais, as produtoras se esforçam para realizar um excelente produto.
Este ano a ABC aposta nesta série dramática, baseada no livro de Jason Mott, "Os Regressados". Basicamente a história gira à volta de uma pequena cidade norte americana (Arcadia) onde os seus habitantes falecidos começam a regressar a casa para juntos dos seus familiares.
Não sei se o enredo da série irá seguir à letra o livro, vão ter muito que explicar. Além da carga misteriosa/religiosa que carrega, de facto o episódio piloto abriu portas a muitas outras explicações, com mortes misteriosas e personagens estranhas.
Para já parece a melhor estreia do ano, com bons níveis de audiência, que irão aumentar com o desenvolvimento da trama.
Numa altura em que o cinema começa a recuperar da crise financeira, era de esperar menos investimento na televisão. Felizmente tal não acontece, especialmente a nivel de argumentos, adaptações e actores. O telespectador só tem a ganhar e cada vez mais a dificuldade está na escolha e no arranjar tempo para ver tanta coisa boa.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Pharrell Williams - A Nova Referência?

Estrela em ascenção

Confesso que não conhecia este artista. Recentemente fiquei a saber que era um dos vocalistas dos "Daft Punk" e que fora nomeado para os Oscares com "Happy". No entanto as suas actuações nos Emmys e Oscares deixaram marcas, principalmente a parelha com Stevie Wonder no mês passado. Este músico, produtor é um Homem talhado para grandes coisas, ao mesmo nível de um Bruno Mars. 

  
Happy - Banda sonora de Gru o mal disposto 2

No entanto tem sido a sua cooperação com o grupo do momento, Daft Punk que tem sido mais valorizado. Resta saber se este artista vai saber amadurecer e estabelecer-se na lista dos intocáveis.
Para já o album a solo afirma-se como um dos albuns do ano, isto depois de ter vencido tudo com os Daft Punk.


segunda-feira, 17 de março de 2014

A Nova F1

Carros cada vez mais dependentes da tecnologia

Falo como apaixonado pela modalidade. Por isso mesmo esperei pela primeira corrida em Melbourne para me expressar pela nova temporada.
Ainda no outro dia falava com outro amigo meu sobre o novo campeonato e pela primeira vez em muitos anos concordámos numa coisa. As mudanças foram muitas e vai demorar muito tempo a habituarmo-nos a isto tudo novamente. senão vejamos:
- Os carros já eram feios há uns bons anos e este ano bateram todas as espectativas, são horrorosos, sem personalidade. Talvez a Williams tenha conseguido o melhor pacote.
Minusculos, confundem-se com outras modalidades inferiores como a F3.
- Os pneus parecem de bicicleta. Com os novos motores turbo e o "encolher" dos carros, verifica-se uma diminuição assutadora das dimensões de tudo e os pneus são pequenos. Saudades dos monstros dos anos 80 e 90. Chegavam a intimidar.
- Os motores são ...er...anedóticos. Aquele barulho dá dores de cabeça. Os 1.6 turbo dos anos 80 gritavam, gemiam, berravam. Já nem falo nos V12, V10 e V8. Motores hibridos com Kers, Ers, DRS, etc, etc. Cada vez ficamos mais dependentes da tecnologia e de ferramentas artificiais.
Moral da história:
Bastou a 1ª corrida para chegar a esta conclusão, depois de perderem 50 milhões de telespectadores em 2013, a F1 começou a nova era e seja ela mais artificial ou não, é ela que temos de "aturar".
Se as novas gerações de espectadores podem adorar estes novos regulamentos, novas tecnologias, as mais velhas como eu sentem alguma nostalgia, pelos carros intimidantes, do topo da sua hierarquia. Hoje os carros parecem banais, não assustam, nem criam um ambiente de magia. Pelo contrário afugentam.
Os pilotos são igualmente cada vez mais novos, sem o carisma dos Homens duros doutros tempos. Ninguém atura certas atitudes de miudos e o Grosjean lidera essa lista interminável.
Tenho pena destes tempos que afastam gente. A FIA quis terminar com o dominio da Red Bull e da Renault, mas fez ainda pior aquando 10 anos antes terminou com o dominio da Ferrari e de Schumacher. A F1 necessita de estabilidade e tirando um ponto aqui ou ali, isto começa a escoar para o afastamento das pessoas. Em relação ao resto, só o tempo dirá quem tem razão, a FIA ou... o resto.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Oh boy...Le Mans 2014

Porsche 919 híbrido
 Audi R18 e-tron Quattro
Ligier JS P2


A Porsche confirmou o que se esperava, um motor V4 de 2 litros com turbocompressor. A Porsche anuncia uma potência superior a 500 cv, ligado a uma bateria de iões de lítio capaz de gerar mais de 250 cv nas rodas de frente. Embora o KERS não esteja sempre disponível, é o regresso das altas potências a Le Mans, pois embora a potência verdadeira não tenha sido revelada, deverá ser capaz de atingir os 800 cv sem problemas.
O 919 Hybrid usa uma caixa sequencial de sete velocidades com diferencial traseiro, o depósito de combustível tem 66,9 litros regulamentares, e o peso total do conjunto é de 870 kg. O carro nº 14 vai ser pilotado por Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb, enquanto o nº 20 vai ter como pilotos Mark Webber, Timo Bernhard e Brendon Hartley. Em teoria, a equipa do nº 14 é mais homogénea e mais experiente.

O JS P2 tem, para já, pouco tempo de vida, pois em 2017 os regulamentos de LMP2 vão ser mudados. A vantagem do carro francês (ou talvez não) é que vai poder ser usado com os vários motores disponíveis para a classe, o Nissan VK45, o Judd HK e o Honda HPD HR28TT. Aliás, a própria OAK, da qual a Onroak é o braço construtor, vai apostar no Honda em vez do mais fiável Nissan em Le Mans.
A Onroak Automotive não tem nenhuma marca registada própria para a construção de motores. Para vender o design baseado no Pescarolo 01, licenciou o nome da Morgan, e para o novo carro fechado chegou a acordo com a Ligier, sendo também responsável pela construção do JS53 Evo da classe CN.
Da Audi ainda não se sabem detalhes
Fonte:
AUTOSPORT