Terminado mais um campeonato do mundo de F1, em Interlagos a impressão que fica é que tivemos um dos anos mais aborrecidos de sempre. Acho que mais que 2004, ano dominado pela Ferrari e Schumacher. A vitória no titulo de pilotos e construtores não sofre contestação. Fica o sabor amargo pela fraca prestação da Ferrari e pelas mudanças constantes dos acordos técnicos e regulamentos. KERS, DRS, enfim, motores mais fracos e aerodinâmica controlada. Carros parecem cada vez mais uns Karts, com pneuzinhos de bicicleta. Serei eu o único com saudades dos anos 80? Motores V12 com 1000 cavalos?
Pretty Much Dead Already. 7º episódio. O Auge da série.
Para quem ainda não viu o episódio, não se preocupe que não vou relatar aqui os pormenores, mas não posso deixar passar em claro, um dos momentos mais fortes da série e da televisão em geral. Esta série tem o condão de provocar momentos stressantes como poucas e neste episódio fez valer todos os seus pergaminhos. Excelentemente bem escrita e realizada, atingimos o pico neste episódio com um final frenético e angustiante. Para quem procura emoções fortes, não precisa procurar mais. The Walking Dead, a par de Spartacus, é a série mais honesta, directa e rígida na televisão neste momento. Grande qualidade, sem momentos de enrolanço e com uma narrativa constante e directa. Dirigida a um público com estômago forte, nem todos irão concordar com as minhas palavras, mas definitivamente não falo só de mortos - vivos. Falamos de apocalipse, falamos de desgraça, de relações humanas em stress puro e falamos de amor. O maior elogio que posso dar a esta série, é que suplantou em muitos casos a banda desenhada. Uma adaptação crente e evolutiva.
Iremos ter agora um intervalo entre o penúltimo e o último episódio (erro tremendo) irá cortar um pouco o trauma final. Mas acredito que valerá a espera.
Se ainda não viu este penultimo episódio...prepare-se e bem....
Este fim de semana o Fado pode vir a ser considerado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Lado a lado com Portugal nesta 'corrida' está:
Colômbia que apresenta o Conhecimento Tradicional dos Xamãs (jaguares) de Yuruparí,
Croácia candidata-se com Nijemo Kolo, uma dança de roda silenciosa da região da Dalmácia,
Chipre propôs-se com Tsiattista, uma forma particular de recitar poesia popular tradicional do país.
A República Checa, por sua vez, candidata-se com um género de procissão chamada "Passeio dos Reis", integrada no festival com o mesmo nome.
México apresenta Mariachi, música de cordas, letra e trompete originária da região de Jalisco,
Peru lança-se nesta distinção com a Peregrinação que é realizada ao Santuário do Lord de Qoyllurit'i, uma das celebrações religiosas mais importantes no Peru, que reúne milhares de fiéis de vários pontos do país.
A Origem:
A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", é a mesma palavra que deu origem às palavras fada, fadario, e "correr o fado".
Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica. Não existem registos do fado até ao início do século XIX, nem era conhecido no Algarve, último reduto dos árabes em Portugal, nem na Andaluzia onde os árabes permaneceram até aos finais do século XV.
Numa outra teoria, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como "fado".
Não conhecia bem os Deolinda, mesmo apesar de todo sucesso só agora os conheci através deste album e agora não consigo deixar de ouvir. Para mais saiu este mês o album duplo ao vivo, quero ver se compro.
Finalmente o trabalho em conjunto verá a luz do dia
Parece estranho, mas quase 30 anos depois de terem gravado 3 a 4 musicas juntos e de terem falecido antes do seu tempo, estes dois génios da música terão o seu trabalho editado pela banda de Freddie, os Queen. Pelo menos Roger Taylor e Brian may estão já a trabalhar nessas mesmas musicas que serão lançadas em 2012, ano crucial para a banda, pois projectos não faltam.
Michael, Freddie e John em 1982
O ano que vem será rico em projectos que envolvem os Queen. O músical We Will Rock You, terá uma versão para o cinema, o projecto das músicas Queen + Michael Jackson e finalmente o filme sobre a vida de Freddie Mercury. Em relação ao filme, existem dúvidas se será ainda em 2012 a sua estreia, devido ao seu atraso e ao surgimento de outros cantores com filmes autobiográficos, como o de Elton John, por isso não será de estranhar o seu adiamento.
Eu não trabalho em coisas com o objetivo de ganhar dinheiro ou por razões promocionais. Só fazemos quando é algo que sentimos que vale a pena”, afirmou Brian May.
Perfeccionista como é, acho que demorará bastante tempo a terminar a adaptação dos temas.
Não se sabe quantos serão ao todo o numero de temas, fala-se de 3 temas, mas em entrevistas dada na época tanto por freddie como por michael jackson, é possível que sejam mais. Só o tempo o dirá.
Uma capicua cheia de simbolismo. Esta em particular, só se repetirá em 2111. O Dia de S. Martinho comemora-se a 11 de Novembro. Neste dia, no nosso país, assam-se as castanhas, bebe-se água pé e as crianças aproveitam para brincar ao ar livre.
Em muitos países, hoje é considerado um dia de sorte, outros é a profecia do fim do mundo...
Eu prefiro acreditar que é dia de comer castanhas...
Depois de GTA e Dead Red Redemption, a Rockstar Games surpreendeu-nos de novo e revolucionou o mundo dos jogos com este fantástico LA. Noire.
Desta vez a produção do jogo ficou a cargo da Team Bondi, uma nova produtora no mercado que se estreou com nota 10/10. O jogo não foi fácil de idealizar, entre diversos argumentos e storylines o processo em si demorou 5 anos a realizar e cerca de muitos milhões de dólares (falou-se de 20 milhões, mas nunca foi confirmado).
A história desenrola-se em volta de um policia rookie Cole Phelps, veterano da 2ª grande guerra mundial, que se vê envolvido em um número sem fim de assassinatos para resolver. Isto numa cidade (Los Angeles) em finais da década de 40, mais concretamente 1947.
O ambiente é perfeito e o argumento excepcional. Parece que estamos dentro de um filme, ao estilo Red dead redemption.
O jogo acaba aqui com as parecências. Foi estreado neste jogo uma nova tecnologia de captação de imagens faciais, onde o próprio actor dá vida a estas personagens, tornando o enredo do mesmo para outra realidade. Foram contratados cerca de 20 actores para darem cara a diversas personagens, tornando o cenário o mais real possível.
Quem segue séries de televisão e até cinema, conhecerá a maioria das caras, pois falamos de actores de série miticas como Mad Men, Fringe, Sopranos, Heroes, entre outros.
Talvez me arrisque a considerar o jogo do ano, onde só perde um pouco na narrativa do jogo que pode ser um pouco monótona ao fim das 15h jogatibilidade. Mas se começarmos a ter em conta o que temos na consola e na sua qualidade, passa a ser secundário e então com uma banda sonora destas...
A grande aposta da AMC para o final do ano, chama-se Hell on Wheels. Com estreia marcada para dia 6 de novembro, promete tornar bem quente as noites frias de Outono.
Em 1865, um soldado confederado decide vingar-se daqueles que assassinaram a sua esposa, sem olhar a meios ou arrependimentos. No meio desta vingança, espera-o uma pequena cidade no Nebraska, com o nome de Hell on Wheels.
Hell on Wheels, é uma expressão inglesa que serve para indicar os locais mais mal falados das cidades, como casas de prostituição ou de jogo. O termo correcto em português será talvez "O caminho do/ou para o pecado".
O elenco abrange uma nova geração de actores pouco conhecidos do grande público. Mas a grande aposta será o tema, que retorna a pegar numa época e tema imortal para o cinema e televisão - o Western.
A AMC começa a destacar-se cada vez mais ao produzir series de culto e está a ombrear com a HBO. Poucas séries, mas de grande qualidade. Depois de Mad Men, Breaking Bad e The Walking Dead, alguém duvida que vem outro sucesso a caminho?
