terça-feira, 23 de março de 2010

Rui Pedro


Estávamos em 1998 e ninguém ficou indiferente ao desgosto daquela Mãe pelo desaparecimento do seu filho. O desgosto continua marcado na face daquela mãe, mas o menino nunca mais apareceu. Hoje sou Pai e não imagino tamanha dor, nem me atrevo sequer a imaginar como será o sentimento de impotência e desgosto, talvez pior que o falecimento, pois nunca fazemos o luto, nunca descansamos, nunca esquecemos. O Rui se fosse vivo, ou melhor, ser for vivo, era um homem adulto e bastante diferente. Já lá vão 12 anos e uma familia feliz ficou destroçada e separada, mas continuam a procurar pelo filho. Para muitos casos um verdadeiro exemplo de amor e lição de vida. Por isso, não posso deixar de falar sobre este assunto logo hoje que recebi esse email. A procura continua, até a morte os separar. Para a Mãe do Rui, o meu respeito e compreensão por nunca desistir, mesmo que lhe digam o contrário.

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