M. Fassbender - Uma interpretação brilhante
O filme choque do ano chegou às salas. Quando falam mal de um filme, fico sempre na dúvida se de facto é assim mesmo mauzinho e com a "Pulga atrás da orelha" vou sempre ver os filmes mais criticados negativamente. Este foi outro caso desses e mais uma vez não concordo com a maior parte das criticas. O filme exemplifica na perfeição o quotidiano de muitos jovens dos nossos dias.
5 estrelas para as interpretações e realização de Steve McQueen.
Aos trinta e poucos anos, Brandon (Michael Fassbender) é um bem-sucedido irlandês com um cargo de topo numa grande empresa de Nova Iorque. A viver sozinho num pequeno apartamento, tem a vida controlada ao milímetro. Porém, por trás de uma máscara de autocontenção, está um homem a viver no limite. Numa luta constante entre um medo incontrolável de intimidade e uma ânsia de sexo, ele vive de encontros ocasionais com estranhos. Até Sissy (Carey Mulligan), a sua irmã mais nova, aparecer sem pré-aviso e instalar-se no seu apartamento. Brandon perde então todo o controlo sobre a sua vida e a sua sexualidade.
Quatro anos depois do êxito do filme "Fome" (também com Fassbender como protagonista), Steve McQueen regressa ao tema da liberdade, desta vez focando o vício enquanto prisão da própria mente. Nomeado para Leão de Ouro na edição de 2011 do Festival de Veneza, arrebatou o prémio FIPRESCI - Prémio da Crítica Internacional.
Excelente interpretação de New York, New York
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