segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Queen - nova editora - Island Records

Contrato importante

Esta noticia já terá uns dias, mas não deixa de ser importante. Isto porque apesar de estarmos perante uma banda que terminou fisicamente com o falecimento do seu vocalista carismático, a verdade, é que o seu catálogo musical, tem uma riqueza única e continua a vender como poucas.
O ano de 2010 fecha o ciclo de 40 anos de uma banda no poder, mas pouco habituada a mexer os cordelinhos, deixando esse papel para a EMI.
Depois de alguns episódios menos bem conseguidos, parece que Jim Beach, Brian e Roger (quiçá John?) decidiram não renovar com a Emi e mudar de editora, assinando um novo contrato milionário, com relançamentos discograficos importantes. Sabendo deste movimento, antecipando o adeus de uma das suas melhores bandas, a EMI fez render o "peixe" e lançou uns incompreendidos singles de todos albuns da banda editados até hoje.

Convém relembrar uma jogada de mestre por parte dos envolvidos. Esta terá sido muito possivelmente a última oportunidade de a banda fazer um grande contrato. Dificilmente existirá material original, mesmo se tal existir, não fará grande sentido lançar agora um albúm de originais, mas teria sentido pelo menos tirar algo de surpreendente do baralho de cartas. Uma box ao estilo da do Freddie Mercury seria genial.
Não nos esqueçamos que o ano de 2011 é demasiado importante para os Queen e fans, para ser esquecido. Além de marcar o inicio de uma nova editora, mais importante, marca o 40º aniversário da banda e o 20º ano do falecimento de Freddie Mercury. Acredito sinceramente que nenhum destes 3 factores serão deixados de levar em conta e aposto que todo este silêncio por parte de responsáveis da banda aponta para isso mesmo.
A banda habituou-nos a grandes momentos de festejos, quando parecia que tudo estava esquecido e apagado das nossas memórias. Tivemos 1 album excelente de originais, depois de Freddie falecer. Tivemos um musical que ainda hoje produz. Tivemos uma tour menos conseguida em comparação com o resto, mas foi feliz. No resto prefiro não falar.

Em 2011 iremos inovar e teremos um muito merecido filme, sobre a vida conturbada de Freddie. Julgo que irá englobar o inicio dificil da banda e terminar em glória no Live Aid, dando um envolvimento global do sucesso mundial que foi de facto as suas vidas. Antecipo aqui que se o filme for o sucesso que se espera, teremos um outro segundo filme que englobará o restante tempo, de Live Aid, até ao falecimento de Freddie. Não colocar em perspectiva o seu falecimento e as repercussões que ocorreram no mundo da música com o concerto em homenagem em 1992 em Wembley, não seria apenas um erro crasso, seria um erro estratégico e pouco inteligente.
Resta-nos esperar por esses dias de 2011 e verificar o que nos espera com Sascha, no filme e com todo o resto. Da minha parte estou esparançoso, os nomes envolvidos merecem que não duvidemos da qualidade e  merecem o respeito.
Veremos. Estarei atento.

2 comentários:

  1. Olá caro Rui :)
    Espero que nunca saia um 2º filme e creio que não sucederá. parecer-me-ia desrespeitoso com a memória do Freddie, que tanto procurou omitir dos media (e dos fãs) o seu período de doença. Inevitavelmente esse lado pessoal teria que vir ao de cima, e se outros aspectos ligados`ao trabalho da banda seriam interessantes, já esse lado poderia cair nos ensacionalismo.
    Poropositadamente termina- e bem - em 85. Eu, pessoalmente, prefiro não ver, o perioso posterior em que (obviamente) teriam que mostrar o que ele foi passando dps de detectada a doença.
    É apenas uma opinião ;)

    Beijinhos!
    Paulinha.
    (Mercuryana)

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  2. Sempre bem vinda a tua opinião Paulinha. Existem maneiras e maneiras de representar a morte de Freddie no cinema. No entanto compreendo muito bem o queres dizer.

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