Um ano em grande para Richard Gere
Não sei se teve influência, mas desde que casou e foi pai, Gere tem feito poucos filmes por ano, mas todos de excelente qualidade e com interpretações de encher o olho. Sempre o admirei imenso, desde "Oficial e Cavalheiro e Cotton Club" mas confesso que depois de o ver em "A Profecia das Sombras" e especialmente "Hachico" que vejo nos seus filmes outra qualidade.
Este ano e depois do "Espião Fantasma" (excelente filme de espionagem como há muito não viamos) somos presenteados com mais uma enorme interpretação e um grande filme. Fazem-nos falta filmes e actores deste calibre. Ontem vi o filme e não consegui deixar de pensar nele. Um elenco soberbo, com Susan Saradon e Richard Gere nos principais papeis, mas este ultimo toma as rédes do filme e conduz o mesmo a um patamar diferente que só actores com o seu carisma conseguem. Sem problemas em não esconder os seus 62 anos, este é um daqueles que tudo que faz é bem feito.
“A Fraude”. O drama dos EUA pertence ao realizador Nicholas Jarecki.
Sinopse: Quando conhecemos pela primeira vez o magnata das operações financeiras de alto risco de Nova Iorque, Robert Miller, na véspera do seu 60º aniversário, aparenta ser o retrato vivo do sucesso à americana no mundo dos negócios e no mundo da família. Mas por detrás das paredes douradas da sua mansão, Miller está a tentar desesperadamente vender o seu império a um grande banco, antes que toda a dimensão das suas fraudes seja revelada. Lutando para esconder a sua vida dupla da leal esposa, Ellen, e da brilhante filha e aparente herdeira, Brooke, Miller também vai tentando manter uma relação amorosa com uma comerciante de arte francesa, Julie Côte. Precisamente no instante em que se estava a ver livre do seu complicado império, um inesperado e trágico erro obriga-o a um jogo de malabarismo entre família, negócio e crime, com a ajuda de Jimmy Grant, um rosto do passado de Miller. Um passo em falso irá desencadear as suspeitas de um Detective da Polícia de Nova Iorque, Michael Bryer, que nada deterá nas suas investigações. Correndo contra o relógio, Miller é forçado a enfrentar os limites mesmo da sua própria duplicidade moral. Conseguirá fazê-lo antes que o escândalo rebente?
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