Boardwalk Empire - A Melhor série do ano
Criada por Terence Winter (argumentista de "Sopranos"), produzida por Mark Wahlberg, Martin Scorcese que realizou o piloto. Interpretado por Steve Buscemi, Michell Pitt, Kelly Mcdonald, Dabney Coldman, Michael Shannon, entre outros...
A série conta-nos a vida de um tesoureiro (Nicky Thompson) respeitado de Atlantic City que é na realidade um gangster sem escrúpulos que tudo faz para ganhar proveito na época da lei seca.
Um elenco de luxo, uma equipa técnica de luxo, com realizadores, argumentistas e produtores de outro mundo. O resultado desta série da excelente HBO, só poderia ser uma obra prima.
Explorando ao máximo um tema pouco ou nada visto em televisão, com reproduções de vestuário, cenários e momentos históricos, Boardwalk Empire marcou definitivamente o ano, deixando todas as restantes a léguas de distância.
Spartacus - Abriu a porta a tabus impensáveis em televisão
Kill them All...
Em termos visuais, esta série está magnifica. Com alguns tropeções iniciais, foi crescendo de qualidade, até tornar-se um culto. Diálogos muito bem escritos e bem interpretada, Spartacus deu-nos uma nova visão da televisão. Sem tabus, com cenas de violência, sexo, nunca antes vistas, mas colocadas de modo inteligentíssimo.
Efeitos especiais únicos, coreografias de luta incriveis e jogo de côr e preto e branco, muito bem jogadas, ao estilo de "300".
Os dois últimos episódios nem nos deixam respirar e se a maior responsabilidade deve ser dada aos argumentistas/realizadores, a verdade é que a interpretação de Andy Whitfield, não nos deixa indiferentes. mais ainda agora que o actor luta contra um cancro.
Sam Raimi, deve estar feliz pelo sucesso, mas atrapalhado pelo infortúnio do actor. No entanto Spartacus é sem dúvida uma das séries do ano.
The Walking Dead - para quem está farto de vampiros, médicos...
Creio que não surpreendo ninguém, ao afirmar que esta foi a melhor surpresa do ano. Frank Darabont, fez esta maravilhosa e fiel adaptação para tv, de uma das melhores histórias de terror de sempre da banda desenhada.
Com esta 3ª série, veio a demonstração de que as pessoas estão fartas de ver séries com advogados, hospitais, médicos e vampiros.
Embora curta (6 episódios) foram poucos e a série perdeu-se um pouco no final, justamente onde fez a separação da versão dos livros da banda desenhada. Os zombies, a violência, o terror e as emoções deixam-nos esgotados no fim de cada episódio. No entanto, que bela maneira de terminar o ano...
A desilusão
Lost - ai...esse final...
Perdidos, não podem ser vistos como uma série comum. Nem como outra série, dividida por temporadas. As suas temporadas devem ser vistas como um só. É isso que a torna única.
Só pelo facto de ter terminado foi uma desilusão natural. mas a forma abruta como o fizeram foi um desastre. Digo isto, porque andei a defender cegamente e a seguir a série durante 6 anos e senti-me não só frustrado, mas mais grave - enganado.
Com a excepção do falecimento de Jack, a meu ver genial, todo resto me pareceu superficial, acabado á pressa, com demasiados temas em aberto e por explicar. Alguns graves demais para se esquecer.
sem querer entrar em detalhes, porque já lá vai, faz-me impressão que os produtores poderiam ter feito algo de estrondoso, deixando os fans completamente saciados e completados e ao invés deixaram um mar de perguntas, questões e duvidas. Podiam fazer como fizeram ao deixar algumas questões em aberto, mas foi demasiada parra e pouca uva. Que pena! Os emmys fizeram justiça. Ao invés de ser premiada e ovacionada, a série foi esquecida e guardada num canto...discretamente. Tá tudo dito.
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