sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Palmas para Resident Evil: Afterlife

...e de repente o melhor filme de acção de 2010

Esta nova geração de filmes digitais, com imagens em 3D nunca foram do meu agrado. Prefiro filmes normais, sem qualquer extra (óculos 3D) a atrapalhar. No entanto e depois de "Avatar", comecei a olhar para esta tecnologia com outros olhos. Acredito que com a qualidade de Home-Cinemas que existem hoje, a indústria do cinema precisava de reagir. O 3D deu-lhe para já a vantagem tecnológica, mesmo se em termos de igualdade, uma habitação, nunca iguala o ambiente de uma sala de cinema.
O novo episódio de "Resident Evil" deu um passo em frente no uso de 3D. Paul Anderson, um realizador que cresceu nesta nova ferramenta, usou e abusou neste novo filme. Felizmente não caiu na tentação de criar por criar, e sim criar para inovar ou surpreender. O filme segue a linha de um thriller que se renovou e volta a surpreender, tanto ou mais que o 1º da saga. Mesmo não tendo um argumento muito original, nem diálogos muito inteligentes, não cai na banalidade de outros anteriores e não é maçudo. Digo mais, depois de sairmos da sala, apetece ver de novo.

Alice e Claire, de volta...

Os efeitos especiais são de outro mundo com uma fotografia e riqueza de gráficos e côr fenomenais. Algumas cenas de acção, deixam-nos sem respiração e a cena em que elas duas lutam contra o novo monstro, na zona dos duches vale o filme todo.
Nota para algumas personagens retiradas dos jogos e usadas subtilmente no filme, familariza e agrada quem conhece a saga. O filme é bastante competente com um final a aguçar o apetite para mais.
Depois disto tudo arrisco-me a afirmar que estaremos mesmo perante o melhor filme de acção de 2010.

Trailer:

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